Será que é a angústia
que nos faz nos render?
Será que é essa angustia,
que nos faz nos perder?
Perder para ganhar,
Ganhar para perder,
Um novo homem,
a mesma mulher,
um novo ser.
Nessa era, essa Eva
trouxe a dualidade,
e desde então,
existe a vida, morte
Sorte e a realidade.
E o medo de morrer.
E a sede de viver.
A morte e a sede vivem lado a lado,
E para não morrer aos beijos,
ao viver, vem o medo
dos meus, dos seus, dos nossos erros.
Mas a dualidade, na verdade,
me faz crer,
que nem tudo é ruim nesse mundo.
Nada é só bom, só ruim nesse ser.
50-50!
Assim simples, justo e eficaz!
E isso, me mostra que tudo tem seu lugar:
Meu medo, meu desejo, o seu olhar.
E os erros...
seus, meus, e de tudo o mundo!
Mas a minha natureza, não braveja.
E nem bebe água ou cerveja.
Mas Eu escolho o lado bom, pra viver.
Ou pra não viver, em cima do muro.
E com o meu otimismo, confirmo até,
que a angústia que taí, com certeza não é
o meu fim, o seu fim, o fim do mundo!
Ela tem o seu porquê.
Um controle, artificial, natural ou de glassê:
das mudanças, da mesmisse,
do alegre e da chatice.
Da humanidade,
Da insanidade,
Na realidade...,
sua, minha e de todo mundo!
(Carolina Dantas)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Paquerar, flertar, jogos de sedução.
Algo que se torna banal
Com o passar dos anos: habitual.
Engraçado e envolvente.
Interessante, eloquente,
ou totalmente estúpido.
São as formas da conquista...
Cada um com suas armas,
suas táticas...
Seus artistas.
Programadamente ensaiadas.
Ou inconcientemente pensadas.
Com ou sem medo.
Por tentativa e erro.
Com o passar dos anos...
O mercado de trabalho noite.
Do dia e da madrugada.
O chat namoro, a boite.
A praia, o Iate.
E a moçada...
E assim vai e assim vem.
Gerações a fio, no mesmo
Vai e Vem. Vai e Vem.
E todos criticam mais cedo
ou mais tarde.
E dizem que dessa vida,
nada vale.
Mas mais cedo ou mais tarde,
todos retornam ao 'chat'.
Desenterram suas guerras internas.
E recomeçam a busca,
a diversão,
a vida fora da televisão.
E no Vai e Vem, todos vão.
No vai e vem. Vem e vão.
Em vão ou não.
Todos jogam,
o jogo da sedução!
E porque não?
(Carolina Dantas)
Algo que se torna banal
Com o passar dos anos: habitual.
Engraçado e envolvente.
Interessante, eloquente,
ou totalmente estúpido.
São as formas da conquista...
Cada um com suas armas,
suas táticas...
Seus artistas.
Programadamente ensaiadas.
Ou inconcientemente pensadas.
Com ou sem medo.
Por tentativa e erro.
Com o passar dos anos...
O mercado de trabalho noite.
Do dia e da madrugada.
O chat namoro, a boite.
A praia, o Iate.
E a moçada...
E assim vai e assim vem.
Gerações a fio, no mesmo
Vai e Vem. Vai e Vem.
E todos criticam mais cedo
ou mais tarde.
E dizem que dessa vida,
nada vale.
Mas mais cedo ou mais tarde,
todos retornam ao 'chat'.
Desenterram suas guerras internas.
E recomeçam a busca,
a diversão,
a vida fora da televisão.
E no Vai e Vem, todos vão.
No vai e vem. Vem e vão.
Em vão ou não.
Todos jogam,
o jogo da sedução!
E porque não?
(Carolina Dantas)
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Frases...
" até as rochas do vale tinham ancestrais rochosos, um bilhão de bilhões de anos atrás, não deixaram nenhum uivo de queixume- Nem as abelhas, ou os primeiros ouriços do mar, ou a amêijoa, ou a pata cortada- Tudo a visão É-A-Vida do mundo, bem diante do meu nariz enquanto eu olho..."
(Jack Kerouac- Big Sur 1962)
No caminho do meio...
Uma vez me disseram: "Tudo é equilíbrio, nessa vida.". Sempre achei que compreendia esses termos; mas a cada dia me convenço que só se compreende vivendo. E como é difícil seguir esse 'tal' caminho do meio. Talvez poque 'tal' caminho de fato, não exista de concreto. É como a força tensional da água, aquele milimetro de água e ar que separa esses dois universos. Seguir pelo caminho do meio é caminhar entre a água e o óleo, entre o céu e a terra, entre a cruz e a espada... Angustiado? É a mesma sensação que se desperta com aquele ditado popular: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". A primeira revelia é não fazer absolutamente nada "Deixo a vida me levar..." mas como diz o ditado se ficar o bicho come. E come mesmo... Sorte que sempre podemos recomeçar...
E o que existe entre a água e o óleo? Só o tempo. O tempo que se passa em cada um deles. A energia temporal que se emana a cada um deles, que deve ser proporcionalmente distribuída como o prisma que organiza o seu espectro em cores. Ou como um prédio que se equilibra em alguns pilares.
Aprender a tornar a vida graciosamente e 'equilibradamente' colorida, incluindo o preto e o branco: Esse é o caminho do meio! É o equilíbrio temporal. Tempo para pensar, falar, agir, sonhar, sentir e viver o óleo..., e a agua, e a cruz e a espada.... tudo!
Cada um tem o seu prisma e o seu quadro. Dominar tal técnica é onde se faz a arte. Tal arte pode ser simples, mas não é facil. Conquistá-la garante o dominio sobre a graça da vida, e do viver. Imagino eu...
(Carolina Dantas)
Uma vez me disseram: "Tudo é equilíbrio, nessa vida.". Sempre achei que compreendia esses termos; mas a cada dia me convenço que só se compreende vivendo. E como é difícil seguir esse 'tal' caminho do meio. Talvez poque 'tal' caminho de fato, não exista de concreto. É como a força tensional da água, aquele milimetro de água e ar que separa esses dois universos. Seguir pelo caminho do meio é caminhar entre a água e o óleo, entre o céu e a terra, entre a cruz e a espada... Angustiado? É a mesma sensação que se desperta com aquele ditado popular: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". A primeira revelia é não fazer absolutamente nada "Deixo a vida me levar..." mas como diz o ditado se ficar o bicho come. E come mesmo... Sorte que sempre podemos recomeçar...
E o que existe entre a água e o óleo? Só o tempo. O tempo que se passa em cada um deles. A energia temporal que se emana a cada um deles, que deve ser proporcionalmente distribuída como o prisma que organiza o seu espectro em cores. Ou como um prédio que se equilibra em alguns pilares.
Aprender a tornar a vida graciosamente e 'equilibradamente' colorida, incluindo o preto e o branco: Esse é o caminho do meio! É o equilíbrio temporal. Tempo para pensar, falar, agir, sonhar, sentir e viver o óleo..., e a agua, e a cruz e a espada.... tudo!
Cada um tem o seu prisma e o seu quadro. Dominar tal técnica é onde se faz a arte. Tal arte pode ser simples, mas não é facil. Conquistá-la garante o dominio sobre a graça da vida, e do viver. Imagino eu...
(Carolina Dantas)
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