Será que é a angústia
que nos faz nos render?
Será que é essa angustia,
que nos faz nos perder?
Perder para ganhar,
Ganhar para perder,
Um novo homem,
a mesma mulher,
um novo ser.
Nessa era, essa Eva
trouxe a dualidade,
e desde então,
existe a vida, morte
Sorte e a realidade.
E o medo de morrer.
E a sede de viver.
A morte e a sede vivem lado a lado,
E para não morrer aos beijos,
ao viver, vem o medo
dos meus, dos seus, dos nossos erros.
Mas a dualidade, na verdade,
me faz crer,
que nem tudo é ruim nesse mundo.
Nada é só bom, só ruim nesse ser.
50-50!
Assim simples, justo e eficaz!
E isso, me mostra que tudo tem seu lugar:
Meu medo, meu desejo, o seu olhar.
E os erros...
seus, meus, e de tudo o mundo!
Mas a minha natureza, não braveja.
E nem bebe água ou cerveja.
Mas Eu escolho o lado bom, pra viver.
Ou pra não viver, em cima do muro.
E com o meu otimismo, confirmo até,
que a angústia que taí, com certeza não é
o meu fim, o seu fim, o fim do mundo!
Ela tem o seu porquê.
Um controle, artificial, natural ou de glassê:
das mudanças, da mesmisse,
do alegre e da chatice.
Da humanidade,
Da insanidade,
Na realidade...,
sua, minha e de todo mundo!
(Carolina Dantas)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir- Amarra o teu arado a uma estrela -
ResponderExcluirSe os frutos produzidos pela terra
Ainda não são
Tão doces e polpudos quanto as peras
Da tua ilusão
Amarra o teu arado a uma estrela
E os tempos darão
Safras e safras de sonhos
Quilos e quilos de amor
Noutros planetas risonhos
Outras espécies de dor
Se os campos cultivados neste mundo
São duros demais
E os solos assolados pela guerra
Não produzem a paz
Amarra o teu arado a uma estrela
E aí tu serás
O lavrador louco dos astros
O camponês soltos nos céus
E quanto mais longe da terra
Tanto mais longe de Deus
(Gilberto Gil)
Num dia qualquer, meias palavras bastam. Um encontro. Desse encontro, um gesto. Um gesto firme. E dessa firmeza cheia de delicadeza, o encanto paira sobre mim. Esse encanto que ficou marcado em minha memória. Foi-se o tempo, mas o momento ficou. O desejo de retribuir aquele gesto, aquele abraço, que possivelmente você nem se lembre mais, está aqui em minha memória. E diante da sorte, ou melhor, nos sorteios da vida, eu te "encontro" por aqui. Que bom, pelo menos, te reencontrar por aqui.
Prazer, meu nome é João.