quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Será que é a angústia
que nos faz nos render?
Será que é essa angustia,
que nos faz nos perder?

Perder para ganhar,
Ganhar para perder,
Um novo homem,
a mesma mulher,
um novo ser.

Nessa era, essa Eva
trouxe a dualidade,
e desde então,
existe a vida, morte
Sorte e a realidade.
E o medo de morrer.
E a sede de viver.

A morte e a sede vivem lado a lado,
E para não morrer aos beijos,
ao viver, vem o medo
dos meus, dos seus, dos nossos erros.

Mas a dualidade, na verdade,
me faz crer,
que nem tudo é ruim nesse mundo.
Nada é só bom, só ruim nesse ser.
50-50!
Assim simples, justo e eficaz!

E isso, me mostra que tudo tem seu lugar:
Meu medo, meu desejo, o seu olhar.
E os erros...
seus, meus, e de tudo o mundo!

Mas a minha natureza, não braveja.
E nem bebe água ou cerveja.
Mas Eu escolho o lado bom, pra viver.
Ou pra não viver, em cima do muro.

E com o meu otimismo, confirmo até,
que a angústia que taí, com certeza não é
o meu fim, o seu fim, o fim do mundo!

Ela tem o seu porquê.
Um controle, artificial, natural ou de glassê:
das mudanças, da mesmisse,
do alegre e da chatice.
Da humanidade,
Da insanidade,
Na realidade...,
sua, minha e de todo mundo!

(Carolina Dantas)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. - Amarra o teu arado a uma estrela -

    Se os frutos produzidos pela terra
    Ainda não são
    Tão doces e polpudos quanto as peras
    Da tua ilusão
    Amarra o teu arado a uma estrela
    E os tempos darão
    Safras e safras de sonhos
    Quilos e quilos de amor
    Noutros planetas risonhos
    Outras espécies de dor

    Se os campos cultivados neste mundo
    São duros demais
    E os solos assolados pela guerra
    Não produzem a paz
    Amarra o teu arado a uma estrela
    E aí tu serás
    O lavrador louco dos astros
    O camponês soltos nos céus
    E quanto mais longe da terra
    Tanto mais longe de Deus

    (Gilberto Gil)

    Num dia qualquer, meias palavras bastam. Um encontro. Desse encontro, um gesto. Um gesto firme. E dessa firmeza cheia de delicadeza, o encanto paira sobre mim. Esse encanto que ficou marcado em minha memória. Foi-se o tempo, mas o momento ficou. O desejo de retribuir aquele gesto, aquele abraço, que possivelmente você nem se lembre mais, está aqui em minha memória. E diante da sorte, ou melhor, nos sorteios da vida, eu te "encontro" por aqui. Que bom, pelo menos, te reencontrar por aqui.

    Prazer, meu nome é João.

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