Insônia
O passado em punho esmaga
Aperta e estraçalha
O pobre coração,
Chora, sangra e amarga
A dor latejante se espalha
Pela pele, pelos vasos
Pelos olhos abertos e cansados
Pelo corpo catio e sem graça
O barulho preenche e tange
A mente perturbada e divagante
O vazio invade a alma,
Durante a quieta e escura madrugada.
Todos dormem
Todos sonham
Menos os que sofrem
Menos os que amam.
A silêncio vem pelos poros ,
Pelos pêlos
O dia... É graça.
À noite... Um pesadelo.
A dualidade reina
O presente é dádiva
O presente é lastima
Será assim a vida inteira?
Espero que não!
Espero que o otimismo vença
Que venha e cure essa doença
Doença da mente, do coração
Que corrompe e destrói
A paz da solidão.
(Carolina Dantas)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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